Прес-релізи - "A terceira é sempre a boa, pelo visto!", diz Alexandrina.

Imagem: Leonardo Fotografias

Com 36 pontos de vantagem para o eslovaco Juraj Salata, e apenas mais 25 a serem disputados neste Domingo na Corrida de Interlagos, Alexandrina Mascarenhas, 24, só entra para cumprir tabela na última rodada da F3 Sul-Americana. A piloto brasileira, que apesar de ser menos experiente do que o veterano europeu, demonstrou maior regularidade, com 13 poles conquistadas e marcando pontos em dezessete das dezenove corridas da temporada já disputadas, feitos que não foram igualadoa por nenhum outro piloto.

Feliz com o resultado, a jovem pilota de nome extremamente longo parece animada com a sua carreira. Ainda que esteja na sombra de outros excelentes pilotos da sua geração, como João Carlos Eduardo (NASC Silver) e Rodrigo Rocca (F3 Norte-Americana), Alexandrina comemora a boa fase enquanto planeja seu futuro com atenção.

"Ainda não me decidi para onde vou a seguir. Tenho que sentar com o pessoal da RTech, com o John, meu manager e com a Laura Buhler, a Assistente Pessoal. Estamos analisando as categorias possíveis, vendo onde poderei trazer melhores resultados."

Enquanto discute as opções de carreira para o futuro próximo e se prepara para uma merecida folga, Alexandrina segue pensando nos seus treinos.

"No momento, eu estou buscando mais maturidade na pista. Nessa temporada, os bons resultados, as sessões de treino e as visitas ao psicólogo ajudaram bastante. Me sinto muito mais tranquila dentro do carro, sou capaz de me concentrar muito melhor do que no começo da temporada. Tenho errado bem menos, e esse é um bom sinal. Agora que tenho mais controle sobre mim mesma, sinto que é hora de ousar mais, de ser mais corajosa dentro do cockpit. É isso que quero trabalhar daqui em diante. Tenho pelo menos mais três temporadas aí, antes de ganhar algo de novo..." - disse a piloto, em tom de brincadeira.

Curiosamente, Alexandrina tem uma boa relação com as "terceiras" temporadas. Tendo iniciado sua carreira na Temporada 50, levou três temporadas na F4, com passagens nas categorias da Espanha e da Alemanha até conseguir o seu primeiro título, o de Campeã da F4 Italiana. Depois, foram mais três temporadas na F3 Sul-Americana, até conseguir mais um título, que veio na sexta-feira, com um segundo lugar na corrida Sprint. "A terceira é sempre a boa, pelo visto!"

Contudo, a brasileira não pode marcar bobeira. Se ficar sempre contando de três em três, a sua oportunidade claramente pode passar em uma temporada que não esteja entre esses múltiplos...