プレスリリース - Martins a toda a velocidade para a F3 Norteamericana
Martins a toda a velocidade para a F3 Norteamericana
Rui B. Martins foi a maior revelação da série Portuguesa da F3. O jovem piloto discutiu a vitória final, até bem perto do fim, com o experiente Tarataruga. O segundo lugar do pódio é, contudo e como o próprio diz, uma vitória pela estreia acima de todas as suas expectativas no mundo dos desportos motorizados.
"Tenho de programar a minha carreira a longo prazo com muita racionalidade se quiser ter sucesso neste desporto tão competitivo."
Rui não vai ficar a competir em território nacional na sua segunda temporada no MRC. Podemos avançar que o piloto irá competir na F3 North America Series. Questionado sobre os motivos desta mudança, o piloto referiu que o maior quoficiente de rating foi essencial para a decisão, bem como a maior visibilidade para atrair melhores patrocinadores. Rui é bastante assertivo ao dizer que não se vê como um "mercenário", mas que tem noção que se quer evoluir rápido, não só precisa de pagar os salários aos melhores treinadores, como pagar os custos de todo o trabalho extra diário a que se submete para melhorar as suas capacidades.
"Está tudo a ser muito rápido, mas também não quero despistar-me."
Confrontado com a hipótese mais competitiva F3 World Series, Rui é rápido a acenar negativamente com a cabeça, enquanto sorri. "Por muito que seja apelativo a nível de rating e competição, tenho plena noção que não estou ainda preparado para um desafio destes" esclarece, brincando depois "Nenhum patrocinador, no seu bom juízo, vai meter muito dinheiro num piloto que vá para uma série terminar nas últimas posições". Rui confessa-nos ainda que ainda ponderou a série Europeia, onde ainda estaria mais próximo de casa, mas a competição aí iria ainda ser bastante superior às suas capacidades.
"O Rui vai ter um novo carro esta época. Apostámos em novos patrocinadores e num visual renovado."
Toturi, o gestor de Rui B. Martins, apresentou ao público o novo monolugar do piloto para a série Norteamericana. Afirma que as negociações com os patrocinadores foram árduas, mas que está extremamente orgulhoso por ter chegado a acordo com a americana Nike e a Bombay Shappire, marca de gin pertencente à cubana Bacardi. Numa surpresa de última hora, a TAP Portugal decidiu patrocinar o piloto português nesta primeira incursão no estrangeiro. "É levar um pouco de casa nesta aventura!" comenta Toturi, enquando reafirma o orgulho na primeira época do seu piloto, no qual deposita grandes esperanças no futuro.
"Vou sempre ficar com a o não ter ganho a série portuguesa atravessado!"
Em jeito de despedida, Rui diz-nos que até bem perto do fecho das inscrições se sentiu tentado a permanecer na série portuguesa mais uma época. Diz-nos que não a ter ganho por tão pouco lhe custou, apesar de consciente que não era de todo favorito. Ficar mais uma temporada poderia trazer-lhe esse triunfo que lhe ficou a faltar, mas, no fim, o lado racional na gestão da sua carreira falou mais alto.