Comunicati Stampa - Introdução ao MRC - Parte IV

Introdução ao MRC - Parte IV

Esta semana revelamos mais uma parte desta entrevista de caridade organizada pela Blazefp's Magazine com os mesmos participantes que na semana passada: Blazefp e Francisco Pires. O tópico hoje abordado permanece o mesmo - as corridas - mas desta vez focamo-nos em estratégias de corrida e estilo de condução.

CORRIDAS II (estratégias de corrida e estilo de condução):

Blazefp's Magazine: Então nas qualificações interessa principalmente a velocidade, mas é assim tão importante para as corridas propriamente ditas também?

Francisco Pires: De facto, não. Nas corridas a ordem de importância inverte-se, a consistência sobrepõe-se à velocidade. Não por muito, mas, definitivamente, sobrepõe-se. Basta verem o meu exemplo, estou no top10 mundial sem nenhum recorde de volta mais rápida.
Estamos muito tempo na pista por isso não podemos tratar muito mal o carro. Como é óbvio, isto depende de piloto para piloto, de carro para carro, de pista para pista e até dos outros adversários, mas não se surpreendam se tiverem de jogar mais pelo seguro do que pela velocidade.
Os pneus não sofrem tanto e são mais fáceis de ajustar que o resto - se não aguentou tantas voltas nesta corrida, tento não os gastar tanto ou muda-se de estratégia.

Blazefp: O que me leva a interromper-te para sublinhar a importância da "janela de paragens na box". Este valor é o que dita o quanto podes antecipar uma estratégia de pits, por exemplo, se o Safety Car, que faz todos andar mais devagar e por isso não é tão penalizante ires às boxes nesse tempo, entrar a 5 voltas antes da tua entrada planeada na box, o teu piloto pode antecipar a sua paragem, ganhando segundos preciosos. Para além disso, se o teu carro sofrer danos reparáveis, mas o teu piloto está a 3 voltas do fim, seria uma perda de tempo ir reparar esses danos. Põe um valor superior a 3 na janela de "Voltas sem paragem na box" e não tens esse problema.

Francisco Pires: E já que estamos a falar de estilos de condução deixa-me explicar também como funciona a escolha de pneus. Aqui temos um valor para mudar os pneus slick para chuva e vice versa relacionado com as condições do solo. Supondo que o valor que se usa para chuva é 80 e para condições secas é 10, a média é 45. No separador "estilo de condução" em "tolerância do tempo" podemos estabelecer um valor para a variação deste valor. Sendo este valor 10, sempre que as condições de pista superarem os 50 (45+5), o piloto vai às boxes mudar os pneus para chuva e sempre que for abaixo de 40 (45-5) vais às boxes mudar para slicks.
Estes valores são puramente exemplificativos, não são os correctos. Esses cabe a vocês encontrá-los.

Blazefp: Isto a não ser que ele esteja numa volta dentro do valor de "janelas de paragens na box". Mantendo os todos os mesmos valores, se as condições de pista superarem os 50 a duas voltas do fim, o piloto não vai às boxes. Se o mesmo acontecer a três voltas de uma paragem planeada, só muda os pneus nessa paragem, de modo a não ir duas vezes às boxes em três voltas.

Francisco Pires: Simplificando os valores de reparações do carro:

Danos máximos reparáveis: Valor máximo de danos que o teu piloto ignora. A partir deste valor, ele vai antecipar a ida às boxes, considerando a janela de paragens de box naturalmente.

Nível de reparação mínimo: Não repara danos abaixo de este nível, nem quer saber deles!

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E é desta que acaba mais uma parte da entrevista a blazefp e Francisco Pires, desta vez sobre corridas e estilo de condução.

Juntem-se a nós para a semana para saberem que carros escolher e quais as suas diferentes características.

Até lá, colem o pedal ao fundo.