Lehdistötiedotteet - 3º Brasileirão: Análise equipe-por-equipe
3º Brasileirão: Análise equipe-por-equipe
A próxima edição do Campeonato Brasileiro está para começar e fazemos aqui uma análise das possibilidades de cada equipe. Vale lembrar que ainda há vaga para 1 equipe.
Curling Brasil Racing Team – A bicampeã manteve a sua dupla de pilotos que está junta desde o começo do Brasileirão e mostrou bons sinais de entrosamento na reta final da 2ª edição do certame. O carioca Juca Macieira, detentor dos dois títulos anteriores, aparece como grande favorito ao tricampeonato já que venceu 35 das 40 corridas disputadas até agora.
Já Eric Santos, que teve um grande final de temporada indo ao pódio em 3 das últimas 5 corridas, pode almejar voos mais altos na próxima edição. O paulista, que terminou o campeonato na sexta posição, poderia ter alcançado o Top 5 se não fossem as 4 oportunidades em que não conseguiu se classificar.
Alguém tem dúvidas de que a Curling brigará novamente para ser a melhor equipe da temporada?
Killers – A equipe parece ter conseguido a receita do sucesso de sua antecessora, a Alpha. Vice-campeã na última edição, a equipe que também manteve a sua dupla de pilotos, vem com moral para tentar aproximar-se da Curling. Com uma regularidade impressionante, Fabio Pivotto (que terminou no top 5 em 15 das 20 corridas da temporada) vem com grandes chances de ficar entre os 3 melhores, já que a terceira posição escapou-lhe ao final da temporada por apenas 3 pontos.
Já Ricardo Conessa, viu-se prejudicado por 7 abandonos e 2 ausências no grid, o que poderia render-lhe pontos preciosos. Porém, enquanto esteve na pista, mostrou um belo serviço tendo seu ápice com a 2ª posição na Índia. Porém, uma não-qualificação na última corrida em Aguascalientes, acabou com as esperanças de subir na tabela. Se melhorar sua regularidade, será um forte candidato ao top 5 da 3ª edição.
Resumindo, a Killers também vem forte para o campeonato. Se Conessa encontrar o caminho da regularidade, a equipe voará muito alto.
Pinda Racing – Seria muito forte falar em decepção, mas sem dúvidas a tradicionalíssima Pinda deixou a desejar na última edição. Após o vice-campeonato na edição de abertura, a equipe dos Moraes sofreu com os abandonos: nada menos que 17, se somarmos os dois pilotos. Mario ainda conseguiu mostrar o quão competitivo pode ser ao vencer em Vancouver e em San Martín, além de subir ao pódio em outras 6 ocasiões, porém os abandonos fizeram com que ele terminasse o campeonato em uma modesta 5ª posição, atrás de Helio da Matta e Fabio Pivotto que sequer venceram na categoria.
Já Matheus teve um campeonato para se esquecer: foi ao pódio em apenas 3 corridas e teve nada menos que 7 abandonos nas últimas 8 corridas, sem contar a não qualificação em Navarra.
A Pinda, claramente é uma equipe que pode brigar diretamente com a Curling no campeonato de construtores tendo em vista a ótima qualidade de seus pilotos. Porém, os problemas de confiabilidade podem deixar a equipe novamente na mão.
Sigma MRC Team – A Sigma chegou com pompa nas duas edições do campeonato, porém decepcionou em ambas. Com uma grande rotatividade de pilotos, a equipe correu apenas com Helio da Matta em metade do campeonato, já que Nelson Senna não se classificou em 1 oportunidade e Davi Fuzatto em outras 9. Quando encontrou a estabilidade com o bom Joabe Reis, que pontuou em todas as etapas em que participou, já era tarde demais e a equipe ficou novamente na quinta posição entre os construtores.
Da Matta, que conseguiu terminar na segunda posição em 7 etapas, apesar do bom desempenho, continuou com a sina de abandonos nas horas importantes, tendo abandonado 3 das últimas 4 corridas. Pode brigar outra vez para terminar no Top 3, mas terá concorrência dura.
No segundo carro, a Sigma traz uma novidade: o estreante uruguaio Claudio Cigliutti vem com a função de tentar acabar de vez com o rodízio de pilotos da equipe.
Dream Team – Com uma temporada mediana, a Dream Team também traz algumas mudanças para a temporada 17. Apesar do bom rendimento de Clerivaldo Berg, que foi ao pódio em 3 oportunidades, o time sentiu falta de Victor Mengatto, que não se classificou para 12 etapas, fazendo com que a equipe corresse mais que a metade do certame com um carro só. Para a próxima edição, Berg terá a companhia de Rafael Castro-Nobrega que correu o finalzinho da temporada pela extinta e fraca equipe McDonald’s. Os bons resultados do mineiro deverão contrastar com os resultados menos expressivos de Nóbrega, que usará essa próxima edição para ganhar o máximo de experiência possível. Sendo assim, provavelmente veremos a Dream Team brigando outra vez no meio da tabela, mas dessa vez, esperamos que Berg não lute sozinho.
Eclipse – Muita expectativa cerca a temporada da equipe Eclipse, que terá uma dupla muito consistente para a próxima edição. Mauro Mazzotti, que participou de todas as corridas desde o início do campeonato, terá a companhia de outro “veterano” do brasileirão: nada menos que o atual vice-campeão Vicente Reckziegell correrá pela equipe.
O piloto do Rio Grande do Sul, que venceu a sua primeira corrida na última edição, já conseguiu levar as extintas GDC e Sauber ao 3º e 4º lugares, respectivamente, e agora traz a esperança de dias melhores para os fãs da equipe. Essa, sem dúvidas, tem tudo para ser uma das melhores duplas do campeonato. Caso se ajudem, Reckziegell e Mazzotti colocarão a Eclipse nas cabeças e deverão incomodar Curling, Pinda e Killers.
Velozes & Furiosos Team – A equipe, que estreou na segunda edição, sofreu com a inexperiência de seus pilotos. Apesar da boa temporada de estreia de Rodrigo Borges, o piloto foi prejudicado por 5 abandonos e 2 não qualificações. Enquanto isso Diego Dal Molin, que vinha beliscando seus pontinhos hora ou outra, não classificou-se para as últimas etapas do campeonato, deixando Borges correndo sozinho.
A coisa poderá ficar melhor. Ou não.
O companheiro de Borges será Roger Relâmpago, vindo da extinta Brazilian Storm, equipe que não classificou nenhum de seus pilotos para as 11 últimas etapas do campeonato passado. Se classificar-se com frequência, Relâmpago ajudará Borges não só a adquirir experiência, mas elevar a V&F a um novo patamar.
Silva Racing – Lanterna das duas edições, a equipe sofreu com o pouco interesse de alguns pilotos que passaram por lá: Felipe Fraga, que se inscreveu para 3 corridas, sequer apareceu e é o único piloto até agora a ter 0 corridas nas estatísticas. Seu substituto, Icaro Bauer, classificou para apenas 6 corridas das 17 em que esteve inscrito e terminou apenas 2 – fora da zona de pontuação.
A responsabilidade caiu toda sobre os braços de José Otávio Elesbão da Silva, ou quase, já que o mesmo classificou-se para apenas 4 corridas na segunda metade do campeonato. Elesbão é o único piloto confirmado até agora e, se não conseguir um companheiro, precisará melhorar a sua participação para conseguir algo melhor.
South American Racing – Uma das novatas para a próxima edição, a SAR apostará em Diego Henrique da Trindade, que fez uma razoável metade de campeonato de estreia pela Eclipse, conseguindo um pódio em Aguascalientes. Para sua primeira temporada completa, Trindade terá a companhia do paraguaio João Da Silva, que estreará junto com a equipe.
É difícil dizer o que esperar da equipe, já que um piloto ainda está tentando mostrar à que veio e o outro está estreando. Deverão brigar pelas posições inferiores da tabela.
Cosmos GT – A outra estreante da temporada conta com apenas 1 piloto confirmado até agora: o também estreante Johabe Reis. Como ambos são estreantes, fica praticamente impossível dar um prognóstico mas, caso Johabe siga os feitos de seu antecessor, Joabe, as coisas poderão ficar interessantes para a equipe.
Blog do Campeonato: http://abramrc.blogspot.com.br/