Tiskové zprávy - Introdução ao MRC - Parte II
Introdução ao MRC - Parte II
Continuamos para a segunda parte da entrevista com blazefp e Francisco Pires. Desta vez abordamos a evolução do piloto ao longo da sua carreira e o que fazer para a aumentar.
EVOLUÇÃO (treino de piloto e séries):
Blazefp's Magazine: Um dos factores mais importantes para um piloto é a sua evolução ao longo da sua carreira. Quais são os vossos conselhos para aumentar esta evolução do piloto?
Blazefp: A evolução do piloto passa em grande parte pelos treinos. Convém saber o que estão a treinar para poderem saber exactamente o que estão a evoluir. Para isso aconselho uma vista de olhos aos atributos de um piloto no manual:
http://www.myracingcareer.com/pt/manual/#attributes
Como vêem aí, a inteligência é o atributo que define a velocidade de aprendizagem do piloto. Mas deverá ser treinada? Na minha opinião, não. Ou um piloto já começa muito inteligente ou não vale a pena perder tempo com isso. Com o tempo que se perde a treinar a inteligência podíamos estar a treinar outros atributos mais relevantes para uma corrida. O único problema é mesmo demorar demasiado tempo.
Em relação aos treinos extra, podem parecer caros de início, mas depois vêem que até são bastante acessíveis (os normais claro). Normalmente, quanto mais chatos, mais eficazes são, isto é, o treino extra normal de 5 dias custa 25 mil euros e melhora, digamos, 50% de uma certa capacidade, mas o de 1 dia melhora, por exemplo, 15%. No fim de 5 dias, fica ao mesmo preço, mas o último treino todos os dias melhora 75% esse atributo (5 x 15 = 75).
Francisco Pires: É, nós baldamo-nos um bocado quando vemos muito trabalho pela frente.
Não se esqueçam ainda que quanto mais evoluídos estamos, mais difícil é de continuar a evoluir.
Blazefp's Magazine: Por que série é que aconselham os novos gestores começar?
Blazefp: Para ser sincero, qualquer uma, no início desta jornada são todas muito parecidas. A série de rookies seria a mais fácil, mas como está toda a gente inscrita por defeito e tem o rating muito baixo, não era a primeira minha escolha.
Se o meu objectivo fosse ganhar a maior quantidade de rating possível em pouco tempo, penso que escolheria uma série principal ou regional. A competição não é muito renhida, por isso há boas hipóteses de ganhar pontos. Claro que isto é supondo que se tem o dinheiro e rating necessários. Mais uma vez sublinho a importância das corridas individuais que, nesta fase, antes das séries, são as únicas corridas a fazer subir o rating, se bem que muito ligeiramente.
No entanto, como o meu objectivo não era ganhar tudo a todos, era e é divertir-me, comecei pela nossa série, a série portuguesa. Fá-lo-ia de novo, dada a oportunidade.
Tem que se ter cuidado com a competição, não pensem que por ganharem uma série regional ou nacional já são os melhores e podem competir na Formula 2. Vão com calma, há tempo para tudo.
Francisco Pires: Sim, não me esqueço desses tempos. Era bem menos experiente e tecnicamente mais fraco. Pode parecer que os treinos nos melhoram as capacidades muito lentamente, mas, passado 5 épocas, não me posso queixar muito, evolui bastante bem.
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E acaba assim a segunda parte desta entrevista.
Para a semana, será publicada a terceira parte desta entrevista, com especial destaque para as corridas e como se preparar para elas.
Até lá, mantenham o pedal a fundo!